A formulação do novo código brasileiro não levou em consideração as opiniões e estudos dos cientistas brasileiros. Parte destes se colocam como causadores dessa falta de representação, pois faltaram manifestações ao se discutir o assunto, outros entendem como fundamental por partes dos formuladores o embasamento para tal discussão. O que é fato, independente de quem é a responsabilidade da falta de interação entre os meios, é o impacto que as mudanças causarão. Dentre as citadas, morte de um grande número de espécies e pragas para culturas estão relacionadas. Para conhecer na íntegra a reportagem e a discussão clique no link abaixo:
https://www.agencia.fapesp.br/materia/12572/impactos-do-codigo-florestal-sao-analisados.htm
A sociedade científica por meio de grandes entidades enviou uma carta sobre a necessidade de sua participação na discussão, que já está se reunindo e mobilizando para fazer algo enquanto a lei (novo código) nao é promulgada.
Na minha opinião, o maior problema do código florestal atual sempre foi generalizar situações para um Brasil continental. Diminuir as exigências não resolverá o problema atual, que é a não participação dos produtores e proprietários de terra e a ilegalidade das ações. Prever situações para os diferentes biomas e propor incentivos ao seguimento das regras (não as impactantes como as novas propostas), seriam as melhores opções. Vejo que o incentivo ao manejo florestal sustentável e valoração de produtos locais da flora, incorporando temas tão falados, é a real solução. Minimizar as exigências só nos causarão mais desastres e temo que até vermos os resultados já poderá ser tarde demais.
Deixe sua opinião a respeito das novas mudanças, tema tão importante para o rumo da nossa biodiversidade.