Nas matas mineiras existe uma Palmeira que simboliza a plenitude de nossa natureza.
Palmito Juçara, Euterpe edulis, é o nome desta Palmeira, que vegeta nas áreas úmidas, margens de rios e várzeas. Por necessitar de sombreamento nos primeiros anos de vida, somente ocorre naturalmente em condições em que as florestas estejam preservadas e com sua biodiversidade em pleno potencial.
Dela aproveita-se tudo; desde os troncos e folhas para construções, até o saboroso palmito, alvo de extrativismo predatório que praticamente a dizimou de nosso território. Os frutos alimentam a fauna da floresta; Jacús, Tucanos, Cotias e Pacas.
Delas extraí-se sua polpa, saborosa e nutritiva, com composição semelhante a superior (em alguns componentes) à de sua “prima” da Amazônia, a Palmeira Açaí, Euterpe oleracea. A extração da polpa se tornou uma alternativa bem rentável na utilização de áreas anteriormente destinadas somente à preservação, como a Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente (Margens de rios e nascentes), pois essas permitem fazer manejo, segundo as leis ambientais. Também pode ser utilizada como consorcio e alternativa a outras culturas, como bananal.
Como conseqüência da destruição das florestas, a Juçara encontra-se ameaçada de extinção. Por não ter reconhecido o valor de seus frutos, seu aproveitamento esteve sempre voltado para o extrativismo do palmito, o que determina o corte da palmeira, e sua conseqüente morte, pois não possui capacidade de rebrota.
Entretanto, recentemente, com a valorização do aproveitamento da polpa do Açaí, abre-se uma possibilidade de recomposição das formações de Juçara, objetivando-se a produção de polpa. Esta atividade permite a preservação e incremento das populações nativas de Juçara, pois para a produção da polpa as palmeiras não são derrubadas, permanecendo intactas, fornecendo anualmente os frutos para colheita.
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Para dúvidas sobre informaçoes nutricionais do produto so contactar a Luciana pelo e-mail: luciana2504@ig.com.br
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